segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

She-ra e a contracultura
Embora não pareça, mas o encanto do desenho animado She-ra é seu aspecto libertário. Não apresenta misandria e misoginia. She-ra e os rebeldes trabalham em conjunto, cada um com o seu quinhão,  não exibindo nenhuma forma de liderança autoritária em que um sexo sobrepuja o outro. Aliás, She-ra e He-man realizam todas as missões juntos. Os membros da rebelião não designam tarefas com pressupostos de desprezo ou depreciação entre os sexos.  Em  um  dos episódios, She-ra salva He-man e nesse mesmo, ele a salva. He-man participa da decoração do castelo para uma festividade e encara com importância. Todos arriscam-se uns pelos outros. Não há virtude mais ou menos relevante, ou seja, nada de sexismo.
Recomendo muito, um excelente exemplo da contracultura! She-ra!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Um basta literário aos pseudointelectuais


Dessa vez irei direto ao ponto: os pseudointelectuais. Ouvir asneira já é insuportável, mas pode se tornar ainda pior diante patifes e patéticos que ufanam, envaidecem-se. Dessa vez, podemos usar uma comparação oportuna para nos ver livre do ser que diz ter tal esplendoroso saber.
Diga, mencionando uma narrativa de Dostoiévski: Aqui não é a aldeia de Stiepântchikov para eu ter que aturar bufão como Fomá com pretensões de ser considerado grande pensador! Um beijo, que eu vou curtir a balada!
Simples assim.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Bilú, Bilú T-Téia!

Humor negro, na minha opinião, é o mesmo que humor nenhum. Tentar expor os outros ao ridículo com certas piadas sem graça não passa de um disparate, uma tentativa de esconder frustrações e limitações.
Quando se deparar com alguém assim e quiser se ver livre de tal pessoa, use o nonsense pra dar a merecida lição. Pergunte se ela já ouviu a frase célebre: "Bilú, bilú, t-téia!", espere pelo riso como resposta, pois quem tudo sabe gosta de rir para mostrar a sua superioridade intelectual. Em seguida argumente: "De repente, o Mallandro pode ser adepto ao dadaísmo." Assim, o pretensioso sabichão vai deixar bem evidente a sua pobreza de espírito e parar com pilhérias de mau gosto. 


                                        
Beijo do Mallandro.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pedantes irritam e muito, principalmente quando começam a argumentar sem nenhum conhecimento teórico. Engendram argumentos sem critério e propósito; tudo falácia, aranzel! Para esses se direciona esta postagem, para calar muitos que fazem do funk o seu discurso com intuito de o reduzir a mesma insignificância do que julgam saber. Pois saibam que o funk é pura poesia e filosofia! Vejam a letra a seguir:

De Amor Eu Não Morro

Mc Reinaldo


Uma coisa eu sei de amor é que eu não morro
Eu fico com você só finjo que me apaixono
Uma coisa eu sei de amor é que eu não morro
Até me jurou que a gente era pra sempre
Mais eu já to ligado que quem sempre jura mente
Deixei a paixão de lado dessa porra é que eu não sofro
Uma coisa eu sei de amor é que eu não morro
Vou sair cai pra noite desse jeito é mais gostoso
E me tornar assim um eterno sigiloso
Se vai me procurar de um jeito ou de outro
Te dou meu telefone mais se tu gamar é osso
Uma coisa eu sei de amor é que eu não morro
Sou treinado sou destaque nosso estilo é de cachorro
Uma coisa eu sei de amor é que eu não morro

Podemos inferir muitas informações desta letra se a analisarmos poeticamente. Logo no título, vemos a presença do "eu" lírico, evidenciando a função emotiva da linguagem, pois é intenção do emissor exprimir seus sentimentos e emoções! Com essa mensagem expressa logo no título, o emissor deixa claro, ainda, que esse é um sentimento que outros compartilham, portanto acaba servindo apropriadamente para chamar atenção das pessoas para a música. 
A expressão, "de amor é que eu não morro", trata-se de uma lítote, figura de linguagem que consiste em afirmar o positivo pelo negativo. Essa criativa contradição ainda remete à literatura romântica, como: Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco e Romeu e Julieta de Shakespeare. Em ambas as obras, os protagonistas morrem no desfecho. Assim, o emissor evidencia que quer um relacionamento que traga alegria, não deseja mais se decepcionar e amargurar.
Podemos notar também que ha rima rica (morro/cachorro), quiasmo (jurou... sempre.../sempre... jura...), ironia (Até me jurou que a gente era pra sempre), anáfora (Uma coisa eu sei... , Sou... Sou...), metáfora (se tu gamar é osso) e uma infinidade de figuras de linguagem e outros recursos estilísticos que enriquecem e dão grande significação à mensagem transmitida!
Para finalizar, vale a pena destacar a palavra que sintetiza todo o sentimento do emissor, "sigiloso". É assim que ele pretende se manter e viver seguramente até encontrar o verdadeiro amor, pois não quer terminar como Simão e Teresa ou Romeu e Julieta!
Será que o funk é realmente tão ruim assim quanto dizem os diletantes?
Nem vou comentar mais nada, cada um que tire as suas próprias conclusões! Só lembre de uma coisa: Cuidado para não acabar como um diletante, por favor!
Ao MC Reinaldo, obrigado!

terça-feira, 8 de março de 2011

Hadouken nos exibicionistas!

Se eventualmente você se deparar com um típico exibicionista de conhecimentos superficiais disposto a causar a impressão de superioridade e erudição, uma dica muito simples e em grande estilo é parafrasear Schopenhauer para calar tal pessoa. 'Ter informações sobre tudo, sobre as pedras, ou plantas, ou batalhas, ou experiências, sobre o resumo e o conjunto de todos os livros' de nada adianta se a pessoa não tiver as suas próprias ideias e convicções. 
O filósofo ainda menciona a peruca como o símbolo mais apropriado ao erudito, pois este carece de cabelos próprios e necessita avidamente adornar a cabeça com uma rica massa de cabelo alheio. Essa metáfora deixa bem claro que acumular uma grande quantidade de informações é apenas ter um vasto conhecimento sobre pensamentos alheios, no entanto nenhum saber.
Caso a pessoa ainda insista em prosseguir com o exibicionismo, vale citar as palavras do próprio autor: "Diante da imponente erudição de tais sabichões, às vezes digo para mim mesmo: Ah, essa pessoa deve ter pensado muito pouco para poder ter lido tanto!"
Isso vai ser hadouken total! Quando eu argumentei de tal maneira a pessoa entendeu o recado e parou de me amolar! Exibicionismo não me impressiona!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dialética Simples Na Balada Indie

Computer Love



Computer love

Computer love



Another lonely night
Stare at the TV screen
I don't know what to do
I need a rendezvous
Computer love
Computer love



I call this number
For a data date
I don't know what to do
I need a rendezvous



computer love
computer love

Glass Candy




Se interpretarmos a letra dessa música veremos que ela trata da liquidez amorosa dos dias atuais. A alteridade está se tornando um processo cada vez mais pragmático que resulta em um individualismo desmedido. Assim, as relações amorosas não têm mais relevância, todos se importam apenas com a satisfação individual e imediata, desconsiderando os sentimentos e pensamentos alheios. Desse modo, vivemos em uma época de solidão, frivolidade, frialdade e até mesmo depressão, ainda mais com o advento da Internet, onde um clique exclui uma pessoa da sua lista de contatos e outro, adiciona alguém, por vezes, desconhecido com quem se travará uma provável relação de inverdades. 

Mencionei tudo isso, porque algumas vezes conversei com as pessoas que conheci em baladas sobre o assunto, se você estiver em busca de um relacionamento sério e a outra pessoa também, vale a pena falar sobre alteridade, de modo simples, é claro, pois a pessoa pode perceber em você valores, além do prazer momentâneo em te beijar, etc. Mas, se você quiser apenas uma experiência sem um compromisso mais sério (o que naturalmente acontece na balada), melhor nem falar sobre o assunto, a não ser que queira afastar a pessoa. No entanto, entender isso, faz com que eu, ao menos, brinque com esse tipo de situação quando ela acontece, o importante é a dialética! É isso, a interpretação de letra de músicas aparentemente fúteis, pode revelar muito mais conhecimento filosófico do que você imagina e isso pode te ajudar muito nos seus relacionamentos, mesmo em uma balada, desde que você saiba como abordar o assunto!
É isso! Por enquanto é só!
Ah, eu amo Glass Candy, especialmente Ida No, a vocalista!


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Estereótipos, não mais!

Ainda hoje muitas pessoas veem os nerds como pessoas demasiadamente interessadas por assuntos como tecnologia, ficção científica e desenhos animados japoneses e acreditam que estes não têm uma vida social. Mas, isso não é verdade! Os nerds são pessoas sociáveis e amigáveis sim! Essa forma de pensar é ultrapassada e depreciativa, atualmente os nerds frequentam baladas, têm estilo ao se vestir e ainda mais, sabem muito bem como usar o seu conhecimento para se relacionar, pois entendem sobre variados assuntos e não unicamente os citados inicialmente.
No entanto, muitos nerds também conseguem ser inconvenientes quando vivem o estereótipo mencionado acima, buscando um inexplicado e desnecessário isolamento e isso definitivamente não é aceitável! Desculpem, mas muitos estão precisando saber melhor sobre como ser um nerd sem viver isolado dentro de uma bolha! Por isso, criei esse tutorial para ajudar a todos, todas as dicas são provenientes de experiências pessoais! Espero poder ajudar! 

                                  Estereótipos, não mais!

Novo modelo nerd



Ah, só mais uma coisa, desculpem, mas não gosto de Star Wars!